(foto: EFE)
O JOGO
O Peñarol veio fechado, sabendo da superioridade da equipe brasileira, os uruguaios só se defendiam e tentavam levar perigo em contra-ataques. O Santos por sua vez, tenta de todas as formas e não sofria com os ataques adversários.
A primeira boa chance veio com Elano. O camisa 8 acertou um belo chute da entrada da área. O goleiro Sosa, se esticou todo para fazer uma bela defesa. Com Paulo Henrique Ganso na equipe, o Santos tinha qualidade no meio. Em belo passe, Ganso mandou boa bola para Neymar, que não alcançou.
O Santos dominava e o Peñarol esbarrava na falta de qualidade de seu atacante, Oliveira. O Santos queria o gol, a torcida jogava junto. Léo aproveitou rebote de jogada de Zé Love, mas finalizou mal. Durval aparecia nas bolas paradas, mas Sosa segura as ações santistas. Elano tentou mais uma vez. Ganso mandou outra bola em profundidade para Neymar, que foi seguro na entrada da área. Elano bateu no canto, e o goleiro do Peñarol fez bela defesa. Zé Eduardo também tentava, mas sem assustar Sosa.
Segundo tempo, enfim, o Tri da América
O Peñarol voltou para a segunda etapa com a mesma postura. Segurar o Santos, deixar o jogo morno. Mas, o Santos tem Neymar. Arouca fez bela jogada, tabelou com Ganso, fintou dois adversários e rolou. La vem Neymar, la vem a consagração dos Meninos da Vila. Um toque na bola, explosão do Pacaembu. Santos 1 a 0 logo aos dois minutos da segunda etapa.
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Agora, o Peñarol, fraco tecnicamente, teria que ir para cima do Santos. A chance de matar o jogo era enorme. A torcida estava no delírio, emoção, choro. O Santos estava conquistando o Tri. Mas, era preciso atenção, tratava-se de um final. O Peñarol deu espaço ao Santos. Danilo, salvador da Libertadores para o Peixe, entrou para a história. Recebeu na ponta direita, cortou o zagueiro, invadiu a área, de perna esquerda, um toque, categoria, no canto, sem chances para Sosa. Santos 2 a 0. O Tri estava nas mãos.
(foto: Léo Pinheiro/Terra)
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